ABERTURA OU RUPTURA DA SÍNFISE PÚBICA NA GRAVIDEZ
ABERTURA OU RUPTURA DA SÍNFISE PÚBICA
Diástase da sínfise púbica ocorre quando existe uma separação da sínfise púbica sem fratura concomitante. É uma complicação rara, mas que pode gerar incômodo persistente e doloroso.
Embora o alargamento da sínfise púbica seja considerada uma ocorrência fisiológica normal durante a gravidez, a ruptura dos ligamentos e alargamento dos vasos intrapúbicos com gap maior que 10 mm são patológicos e representam uma complicação peripartum devastadora para as mães e criança. A ruptura da sínfise púbica foi considerada análoga a lesões pélvicas traumáticas.
Há muitos fatores de risco que predispõem a ruptura da sínfise púbica da mulher, mas estes são amplamente questionáveis na literatura. Somente a descida rápida da cabeça fetal foi descrito e comprovado de forma consistente na literatura.
A ruptura da sínfise púbica é de diagnóstico clínico e é confirmado por estudos de imagem.
O tratamento conservador com cintos pélvicos, medicamento anti-inflamatórios, opiáceos e fisioterapia é a primeira linha de tratamento e possui excelentes resultados na grande maioria dos casos. Quando o tratamento conservador falha, o hiato púbico é entre 25 mm a 40 mm, ou houve concomitante lesão de tecidos moles, a estabilização cirúrgica demonstrou ter resultados positivos.
Partos subsequentes após uma ruptura da sínfise ainda é discutido na literatura, mas o parto vaginal não é contra-indicado, a menos que haja fusão da sínfise púbica. Se houver fusão da sínfise púbica, uma cesariana é a recomendação atual.